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Foto do escritorLucinda Cantoni Lopes

Prazer, sou Lucinda Cantoni!


Como vamos falar de muitas histórias reais da minha vida, preciso falar um pouquinho sobre mim. Sou a sétima filha do sr. Antônio e da sra. Cristina Cantoni.


Quantas lembranças da minha infância, muito bom ter muitos irmãos! Minha mãe, pessoa simples, que só conseguiu se alfabetizar com 60 anos, mas com muita sabedoria. E meu pai, que sempre admirei muito! Homem correto e bondoso. Eles nasceram em tempos errados. Vivíamos uma era de muito preconceito, de muitas regras sem serem avaliadas se aquilo era o melhor para as nossas vidas.


Mas meus pais eram diferentes. Eles nos criaram com muita liberdade e respeito. Tiveram a primeira filha em 1936, meu pai com 23 anos e minha mãe com 21 anos, daí foram um filho por ano. Foram sete mulheres e dois homens, e eu sou a sétima filha. Nasci no dia 17 de fevereiro de 1950. Foi uma infância com muitas brincadeiras e de responsabilidades. 


Lembro-me da escolinha que estudávamos. Ah! Eu preciso fazer um capítulo só para a escola. Lembro-me das festas do Retiro, aonde íamos todos juntos. Morávamos em um sítio no bairro do Retiro, eram cinco sítios juntos. Um era do meu pai, e os outros dos seus quatro irmãos. Lembro-me das tardes domingueiras que brincávamos entre primos. Éramos em 28 primos e amigos no terreiro que era muito grande. Não posso deixar de falar da minha avó materna que foi muito importante para minha vida.


Eu fui uma menina muito sapeca, sempre querendo aprender e entender tudo o que aparecia na minha frente. Não levava desaforo para casa, pois questionava até resolver as dúvidas e, quando não estava satisfeita, apelava para a ignorância. Fui briguenta. Chegava em casa descabelada por brigar na rua. Na escola gostava de aprender de tudo. Era muito criativa… (...)


*Esta história, que há muitas outras no meio dela, continua...   


| Autora: Lucinda Cantoni Lopes. Educadora social. Está presidente do CEDECA Jundiaí. Faz parte do Conselho Estadual da Pastoral do Menor e da Diocese de Jundiaí-SP.

| Edição e Revisão: Gi Ferreira

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1 Comment


Olaaaá! Já ouvi muitas histórias convivendo com a boníssima familia e aprendi muito com dona Lucinda, uma mulher batalhadora, parece que ela é " incansável", sempre disposta a acolher e de sorriso aberto.

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